Dia Mundial da Poesia
Em homenagem a este que é o Dia Mundial da Poesia e também a uma cidade que eu gosto muito deixo-vos um dos meus poemas que se intitula "Lisboa Primaveril":
É um ruído que bloqueia a razão
Cravo vermelho em era de estagnação
Um casario ininterrupto que oculta a natureza
Veste branca que desperdiçou a sua pureza.
As máquinas frenéticas e desmesuradas
Temperadas pela pobre ignorância de épocas passadas
Numa demência mundana de inconscientes dias
Em lágrima atracada que reflecte as vãs agonias.
Lisboa, velha Lisboa, minha briosa companhia
Em tuas entranhas navego com nostalgia
Orientada pela intuição que murmura e impera.
As folhas caem, outro ciclo recomeça
Mas deixo, desde já, a inquebrável promessa:
Amar-te-ei para todo o sempre como naquele dia de Primavera…
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