"Apenas Uma Fase" no Jornal "O Tristão"


Muito obrigado pelo convite, foi com muito gosto que participei no jornal da minha antiga escola de onde guardo boas recordações da minha infância, adolescência e juventude.
Em homenagem a este que é o Dia Mundial da Poesia e também a uma cidade que eu gosto muito deixo-vos um dos meus poemas que se intitula "Lisboa Primaveril":
É um ruído que bloqueia a razão
Cravo vermelho em era de estagnação
Um casario ininterrupto que oculta a natureza
Veste branca que desperdiçou a sua pureza.
As máquinas frenéticas e desmesuradas
Temperadas pela pobre ignorância de épocas passadas
Numa demência mundana de inconscientes dias
Em lágrima atracada que reflecte as vãs agonias.
Lisboa, velha Lisboa, minha briosa companhia
Em tuas entranhas navego com nostalgia
Orientada pela intuição que murmura e impera.
As folhas caem, outro ciclo recomeça
Mas deixo, desde já, a inquebrável promessa:
Amar-te-ei para todo o sempre como naquele dia de Primavera…
É com muito agrado que vejo um dos meus poemas publicados na 2ª Antologia World Art Friends editada no ano de 2009.
Para quem não sabe o World Art Friends é uma comunidade online que junta pessoas que escrevem ou simplesmente apreciam a arte de escrever prosa e/ou poesia.
Já havia sido publicada uma primeira antologia com a contribuição de vários membros desta comunidade e, no ano passado, surgiu a ideia de fazer uma segunda antologia que, tal como a primeira, foi um grande sucesso.
A minha contribuição foi a seguinte:
Enleio de Emoções
Numa formosura de princesa à luz da vida
Vejo o príncipe da magia mais encantada
Um incenso de andorinha já partida
Uma dança de leveza desenlaçada.
Leves meus passos descompassados e plebeus
Dóceis teus lábios que, Amor, são todos meus
Agarra meu corpo que levita em luxúria
Solta as amarras e estremece na louca fúria.
Gasta este desejo de desatino inesgotável
Bebe da sede de água insaciável
Abraça-me sem temor numa euforia de campeão.
Desflora o amor-perfeito numa riqueza de ouro
Descansa no meu peito… meu doce tesouro…
Oh vem devagarinho e mata-me de paixão…
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Deambulei algures na minha mente para construir meia dúzia de frases que esclarecessem, de modo inequívoco, afinal que arte é essa a que dão o nome de poesia.
Surgiram alguns fragmentos de informação que em nada saciavam esta minha sede de respostas.
Por isso, decidi fazer um poema que ilustrasse esta minha incapacidade de traduzir por palavras esta sublime arte que, tantas vezes, me toma por companhia.
A obra Apenas Uma Fase - Divagações foi prefaciada pelo Historiador, o Homem, o Poeta natural de Machico, José Eduardo Franco.
Foi a primeira vez que esteve na Madeira.
Académicamente informático e analista de negócio de profissão.
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